Monday, December 31, 2007

mardi gras - revellion

http://web.mac.com/chasejeffreywebber/Site/Podcast/Podcast.html

Saturday, September 1, 2007

the king of the world

I once met a man

who told me he was the king of the world.

I laughed at the beaming king:

He donned a weathered suit robe

and sat on his throne in an abandoned station.


His subjects knelt loyally,

most on hand and knee,

others merely bowing for loose change,

for to feed the slits in worn metal boxes

that would bring back the chariots and screeching silver horses

who shoot sparks from their noses and carve two parallel tracks.


Then the wine wouldn't relapse into warm stale liquor,

and the banquets he hosted would be much bigger

than the space that his mind could grab and unfold,

but this story may have been better left untold.

For the king climbed down to the pit of his chambers;

across the parallel tracks he made his bed.

Tonight he was mistaken, this is not the abandoned station,

and tomorrow the king will wake up dead.

song of the south

Oh, would that I had been born in the South,
Land my longing heart calls home.
Fate then, perhaps wouldn't lead me about,
A stranger through foreign fields to roam.

For dreary are the fields of the city,
Where man endeavors to build a lifeless cage
'round Nature, to tame and bind her—she holds no pity,
and rends those feeble prison walls in rage.

Take the shrill of the streets and crowding skyscrapers,
Give me the song of crickets and trees five stories high.
Rose of magnolia and cypress, silently mourning in wait for
The summer that will bloom bye and bye.

To see the unseen, to hear the unheard,
To speak what is ineffable. . .
Fate, carry me south, where my every word
Might be sung in sweet, wild honey lilt affable.

Sunday, July 22, 2007

o canto do coração e dos justos

Hoje na reunião sacramental os três discursantes falaram sobre música, e foi uma reunião muito edificante. A letra do seguinte hino foi recitada no segundo discurso:

Come, Let Us Sing an Evening Hymn, no. 167
1. Come, let us sing an evening hymn
To calm our minds for rest,
And each one try, with single eye,
To praise the Savior best.

2. Yea, let us sing a sacred song
To close the passing day,
With one accord call on the Lord
And ever watch and pray.

3. Oh, thank the Lord for grace and gifts
Renewed in latter days,
For truth and light to guide us right
In wisdom’s pleasant ways,

4. For ev’ry line we have received
To turn our hearts above,
For ev’ry word and ev’ry good
That fill our souls with love.

5. Oh, let us raise a holier strain
For blessings great as ours,
And be prepared while angels guard
Us through our slumb’ring hours.

6. Oh, may we sleep and wake in joy,
While life with us remains,
And then go home beyond the tomb,
Where peace forever reigns.

Letra: William W. Phelps, 1792–1872. Incluído no primeiro hinário SUD, 1835.

Depois de citar isso, a discursante continuou a falar coisas maravilhosas.

"A música é algo transcendente. Ela transcende, rompe os limites e mesmo ela nem conhece barreiras referentes à raça ou de condições socioeconômicas. Nesse sentido, a música bem se compara com o amor."

citou alguém que deu um discurso na BYU, falando o seguinte:
"music is love in search of expression."

e para terminar, Colossenses 3:16:

"A palavra de Cristo permaneça entre vós em toda a sua riqueza, de sorte que com toda a sabedoria vos possais instruir e exortar mutuamente. Sob a inspiração da graça cantai a Deus de todo o coração salmos, hinos e cânticos espirituais."

Saturday, July 21, 2007

"A coisa fica séria, é como um turbilhão, fazendo uma miséria no meu coração"

Hoje eu perdi o ônibus de novo. Ele passou a alguns metros na minha frente, mais ou menos um minuto antes que eu chegasse à parada. Daí fiquei frustrado, pois o próximo so ia passar uma hora mais tarde. Então resolvi caminhar em direção ao meu destino, passando por uma ruazinha, que é como se fosse um pequeno bairro Brasileiro, chamada Medford Street. Pegaria o ônibus lá mesmo.

Levou uns vinte minutos para chegar até lá e quando cheguei, imediatamente ouvi as duas músicas mais bonitas que eu já ouvi na minha vida: "Não fala de Maria" e "Minha gente," ambas de Chico Buarque. Sentei-me num banco pequeno para esperar o bus e nossa, que tristeza profunda e absoluta, aquela que a gente confunde com o amor, que aperta o peito no lado esquerdo. O coração bate milhares de vezes todos os dias, mas raros são os momentos nos quais a gente realmente sente e repara aquelas batidas. Igualmente raro é algo que nos faz sentir o nosso próprio fôlego...Aquelas coisas que nos dão a vida são tidas por já entendidas, são subestimadas, e no processo varridas para longe, postas de lado. Tudo na minha vida é uma fantasia? Que lado, este que estou vivendo aqui nos Estados Unidos ou aquele que vivi mas ainda faz parte indispensável de mim no Brasil? Porque passo entre os dois num segundo, é só atravessar a rua, seja ela física ou mental ou da alma. Todas essas ruas provém de direções diferentes e deveria ter um lugar aonde todas elas se cruzam de uma vez, onde pouquíssima gente já chegou. É realista amar ou viver, quando o amor vem e faz com que tudo que existia anteriormente na vida se torne irrelevante?

A vida anda e desenrola-se como uma história escrita, com palavras que vacilam até que caem no papel. Mas de repente vem o amor a riscar tudo que já estava escrito. Chegou a hora de mesmo rasgar aquela folha e a jogar fora, pois é a hora de começar novamente do nada. Assim é o renascer, o reviver que traz o amor.

Quando eu me sentei naquele banco as escamas foram tiradas dos meus olhos. Por alguns momentos senti como se eu tivesse cem anos de idade ou mais. Eu me imaginei, muito bem me vi como um daqueles velhinhos no Rio ou em alguma outra capital Brasileira, que passam agradavelmente as horas do fim da tarde de suas vidas, passeando pela cidade e observando todas as mudanças e rostos novos. Ou talvez sentados num banco na beira do mar, imersos em ondas de meditação e lembrança.

Olhei para o outro lado da rua e um pouco para cima e vi umas árvores bem altas, densas de folhagem, um verde vivo. Pela sua altura e cor pensei que fossem mangueiras, e depois, de saudade pura mesmo, palmeiras. Enquanto as observava, parecendo-me um jardim com uma camada de copas, apareceu uma gaivota do nada, voando nobremente pelo ar de asas espalhadas, até vir pousar num poste de luz, me lembrando que eu estava no meio da cidade. Somerville, subúrbio de Boston, fica várias milhas de distância do mar ou de qualquer praia. Parecia que a gaivota fora levado pelo vento. Dava para ver que ele estava muito perdido. Ele pulou do poste depois de olhar confuso em todas as direções—sua nobreza tornou-se rapidamente em espanto—e começou a voar para lá e para cá, muito confuso, a única certeza sendo que ele estava buscando a sua casa. Subitamente a gaivota deu mais um salto pelo ar, bateu as asas com força suficiente para compensar por sua confusão, e voou com o vento, saindo tão rapidamente o quanto tinha aparecido.

Eu pensei que isso fosse o fim da história, mas de repente vi algo inacreditável: outra gaivota um pouco menor do que a primeira, pois esta era fêmea. Era sua amada. Os dois voavam, até tínham se perdido juntos, muito longe do mar. Agora ela pousou sobre um tijoulo de esquina de um prédio e olhava para o céu. Parecia que o primeiro tinha voado embora, partindo sem a sua amada, mas de uma forma dava para perceber que eram inseparáveis... Ele mostrou-se bem confuso ao voar sozinho. Sem ela, ele tinha perdido o rumo. Quando ele se foi e a amada surgiu na minha vista, ela parecia mais resoluta, como se ela soubesse que estariam reunidos ou no ar ou no seu lar, ou de volta perto do mar: o quando da questão não faria diferença. Parecia que ela estivesse deixando o companheiro dela voar sozinho por um tempo, até completamente confuso, para que do meio da conturbação ele achasse o caminho verdadeiro: é ela.

you've got to hide your love away

Esta música de lennon diz muito. mas muito mesmo. sinto que é uma música muito triste.

http://youtube.com/watch?v=aNMhPQoEbJE&mode=related&search=

E é até possível que que um pouco da tristeza se perca na tradução, de fato acho que é primeiro a tristeza que se perde quando é traduzida para uma outra língua, porque esta letra é desesperada. é devastada.

Here I stand head in hand
Turn my face to the wall
If she's gone I can't go on
Feelin' two-foot small.

Everywhere people stare
Each and every day
I can see them laugh at me
And I hear them say:
"Hey! you've got to hide your love away"
"Hey! you've got to hide your love away"

How could I even try?
I can never win
Hearing them, seeing them
In the state I'm in.
How could she say to me,
Love will find a way?
Gather round all you clowns
Let me hear you say:
"Hey! you've got to hide your love away"
"Hey, you've got to hide your love away"

Monday, July 16, 2007

o fidalgo moderno

Acreditava ele que existia algo humano nos túneos do metró que se espalhavam como veias em baixo da terra. Se um só fosse considerado, não se distinguía o seu começo do seu fim. Uma daquelas linhas sozinha não parecia tão complicada—pois uma linha complexa deixa de ser uma linha e torna-se numa forma completamente outra. A sós, não conduziam a lugar nenhum. Mas essas linhas e os túneos que elas representavam juntos constituíam um labirinto, um submundo composto de conexões paralelas às do lado de cima. Um espelho enterrado que todos usavam a cada dia e não o reparavam.
Mas ele andava todo dia de metró para o seu trabalho e sempre compreendera. Enquanto outros liam jornais gratuitos e livros de jogar fora, Davi aprendia a ler entre as linhas o que não estava escrito nelas. Prestava atenção às complexidades de ambos dos mundos. Ele via como aqui em baixo tinha ligações planejadas entre os linhas que jamais foram realizadas. Túneos que cruzavam-se durante cinqüenta anos ou mais—no mais íntimo relacionamento—foram subitamente fechados, selados com os mesmos tijoulos que os construíram. Em tais lugares agora coligava-se poeira em vez de pessoas, cápsulas de tempo não-esperadas e com destino desconhecido.

introdução

Estou procurando escrever uma crônica, uma short story como como fala a gente daqui. não sei...nunca tentei escrever ficção. Queria escrevê-la em português e assim vou aos poucos. Tenho cultivado algumas idéias na mente. por favor me ajude com a concordância como sempre tem me ajudado. sinto muita falta de você por aqui e das nossas conversas. parece que me falta uma parte de mim.

Thursday, July 12, 2007

quote

"A poem should not mean, but be." -Archibald MacLeish

Monday, June 18, 2007

eu te amo

Eu te amo. Estas três palavras, decaídas, caem até o chão. Depois são chutadas, pisoteadas na rua. Como a pétula de uma flor, fora da sua estação. Como uma notícia no jornal de ontem, hoje é para jogar fora. Hoje parece que ninguém repara, todo mundo olha para o seu relógio, se preocupa com o ônibus atrasado, e anda ao rumo para o trabalho, para almoçar, o seu dia a dia, a rotina, o cotidiano. Ninguém se abaixa para colher as folhas que são espalhadas. Um mendigo coloca as pétalas no seu copo e usa as folhas como cobertor. Somente este procura reçiclar.

Friday, June 15, 2007

ai de mim

ai de mim. para onde foi a inspiração e o calor? para onde foi o meu amor?

Thursday, June 14, 2007

linguagem de Deus

"os sonhos são a linguagem de Deus" -- o alquimista

Wednesday, June 6, 2007

testemunho

Eu prestei meu testemunho na igreja no domingo passado, algo que infelizmente não tenho feito tanto esses dias. Passei grande parte de sábado no templo e foi lá que tive o sentimento de "Aqui há felicidade real e sabedoria." Um sentimento de paz tão claro quanto o repicar do sino da verdade. Senti que muitas imitações surgem em nossas vidas. Estas procuram tomar o lugar da alegria completa que somente o evangelho pode nos proporcionar. Li algumas escrituras em Doutrina e Convênios Seção 130 e depois as palavras do Senhor que se encontram em João 14 que ensinam perfeitamente este princípio de imitações contra o evangelho autêntico.

"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. "

Tuesday, June 5, 2007

palavras

Eu não tenho os meus cadernos aqui, os mandei para casa. Então vou ter que anotar algumas coisas para a posteridade.

"A perfect writer would make words sing, dance, kiss, do the male and female act, bear children, weep, bleed, rage, stab, steal, fire cannon, steer ships, sack cities, charge with the calvary or infantry, or do anything that man or woman or the natural powers can do."
- Walt Whitman

Monday, June 4, 2007

volto para isso dia após dia

"Ó Divino Mestre!
Permiti que eu não procure, tanto ser consolado
Quanto consolar;
Compreendido quanto compreender,
Amado, quanto amar"

pensamento contra o fluir do rio



Como se fala aquela expressão? Divisão das águas.

Hoje a noite entrei no Dunkin Donut's bem pertinho daqui na esquina. Fui comprar umas rosquinas e deixei meu Livro de Mòrmon em frente do caixa quando fui pegar minha carteira para pagar. Quando o homem do caixa o viu, ele perguntou:

"Esse livro aí, ele é bem escrito?"

"Sim, já ouviu falar deste livro?"

"Bem... tenho muita curiosidade sobre a natureza verdadeira das escrituras. A Bíblia é impenetrável (incompreensível). O Al Corão já é mais fácil para ler. Queria saber como é esse livro que você tem."

"Considerando que ele foi escrito por um adolescente que tinha menos que três anos de educação formal, para mim é uma obra extraordinária. Isso é, pelo menos para mim."

"Mas o livro é bem escrito?"

"Ele é 'bem escrito,' sim."

"Tudo bem então."


Finalmente estou para chegar no meu ritmo certo. Estou cansado de viver olhando para trás, procurando um contexto para tudo que há de vir. Não existe contexto real para o futuro. Ele vem na forma de unidades bem uniformes, quantificadas, em quadrinhos submissos que pareçam ser mais compreensíveis...o amanhã em minutos, horas, dias, meses. O homem procura tornar tangível as illusões que o perturbam. Na verdade o futuro e o tempo vem como um rio, as margens do presente a transbordar. Ah leva muito tempo para eu poder coligar os meus pensamentos e traduzí-las em palavras, mas acho melhor assim do que procurar aprender essa arte numa sala de aula. Acho que isso não é possível. Seria igual àquilo que já mencionei...procurar entender amanhã hoje na escuridão da noite. Será que se pode codificar a intuição. Ela transcende essas regras e leis cativas.


Wednesday, May 23, 2007

Até amanhã

“Até amanha?” ela me perguntou

e senti a incerteza de uma frase que termina

com um ponto de interrogação.

E se o amanhã nunca vim, até quando então?

Quantos amanhãs levam para que esta esperança

se converta em realização?

Quantos ontem hei de contar

até que o passado ao presente se deixe entregar?

E quantas noites cegas dormirei de olhos fechados

para que estas constelações estrangeiras passem,

e o amanhecer de todos os lados

faça com que belezas brasileiras rebrotem?

perguntas duras

É uma luta constante, a vida que é composta de paradoxos. Estou na situação peculiar de minha família confiar muitas coisas para mim...uma educação ridiculosamente cara e outros bens materiais e tudo aquilo que é importante para o estilo americano de vida. Mas a falta daquilo que é mais precioso é o que mais me perturba neste momento... o fato de que minha família não confia em mim. Conseguem confiar e dar muitas coisas para mim, mais o quê vale isso se não confiarem em mim mesmo? Poderia minha autoconfiança compensar por esse fato duro? Eu quero chegar aonde eles estão na vida... espere aí, será que é isso mesmo que eu quero?

Wednesday, May 16, 2007

tudo será feito novo

I'd like to start here with some sort of explanation, you know, a cause, a reason. Something meaningful. The one thing I find most troubling and constraining in a relationship is when you are forced to do an inventory or explanation of sorts of the meaningful things you've done for the other person...to quantify or justify it in a sense, almost as if those things never happened in the first place. That is, the process of identifying those moments in order to bolster one side of an argument renders them as done in vain. Perhaps I find it troubling because I personally don't fulfill those expectations, at least never looking at it from the assembly line type of perspective. Doesn't that realization sum up life pretty well? A circular series, a labyrinth of missed opportunities and unfulfilled expectations. The fact that we don't realize our potential every minute reminds us that we have room yet to grow. Does it mean that we'll never realize that potential? Not necessarily. In this life? If not in this then in the next. If we accomplished it in this life why would there be another one to come? What is the meaning of it all? How?

Eu pretendo trocar aqui entre o Inglês e o Português, e de necessidade mesmo. O título, o nome de uma coisa é algo bem significante...como melhor achar o significado de alguma coisa do que pelo seu próprio nome. Pelo menos ganhamos uma idéia geral, e as vezes mais que isso. Podemos até descobrir um significado profundo aonde todo mundo deixa-se distrair ou presta atenção a outras coisas "mais profundas", não sabendo que existe a possibilidade de achar profundeza na própria superfície. O ato mesmo de criação começa sempre com esse título ou nome próprio que, não sei como, pretende ditar ou pelo menos influenciar o resto da existência dessa entidade. Através de conhecimento de línguas podemos nos aprofundar um pouco mais nesse oceano invisível de signficado que cobre o mundo ao nosso redor. Graças a wikipedia, posso citar algumas coisas chave para o nome e o propósito desse blog:

"Trovador, na lírica medieval, era o artista de origem nobre do sul da França que, geralmente acompanhado de instrumentos musicais, como o alaúde ou a cítola, compunha e entoava cantigas.

Entre as cantigas criadas pelos trovadores, destacou-se a Cantiga da Ribeirinha, escrita por Pai Soares de Taveirós, por ter sido a primeira canção a passar da oralidade para a escrita."

"No Rio Grande do Sul, Brasil, "trovador" pode ser usado como uma gíria para um rapaz que tem lábia com garotas, ou então um eufemismo para mentiroso."

"Outra peculiaridade das gaitas-de-fole é por integrarem o restrito grupo de instrumentos de ar os quais tocam continuamente, de forma mecânica, sem necessidade de pausa para o músico respirar."

Gosto muito dessas pinturas:


O instrumento inserido no contexto popular na Idade Média.
O instrumento inserido no contexto popular na Idade Média.

No final do século XVII, o instrumento ainda gozava de admiração entre as elites.
No final do século XVII, o instrumento ainda gozava de admiração entre as elites.

Típica cena da Natividade, em que um gaiteiro figura-se ao fundo.
Típica cena da Natividade, em que um gaiteiro figura-se ao fundo.

É isso mesmo, gente! Você esperava o quê, uma harpista? Não, não...esses eram músicos da rua ao lado dos anjos. E os instruídos, os treinados, eruditos deviam ter sido distraídos.

A última coisa:

"Diferentes modelos de gaitas-de-fole estiveram intimamente ligados à religiosidade ao longo dos séculos. Registros medievais trazem-nos a associação desses a festividades, cultos, peregrinações e procissões. Isso se deve muito pelo fato de diversas comunidades pastoris apresentarem fortes crenças religiosas, meio em que as gaitas-de-fole eram mais populares. Ademais, igrejas européias de diferentes períodos apresentam esculturas e pinturas de anjos a tocar gaitas-de-fole, em parte por iniciativa dos próprios artesãos e alvineiros -- os quais em grande parte tinham contato com o instrumento.

Apesar disso, com a ascensão doutro aerofone – o órgão de tubos – e o vínculo arraigado das gaitas com festividades folclóricas e populares, vincularam-na cada vez mais a uma imagem pagã, sendo prescrita em diferentes momentos da história em diferentes localidades, especialmente por religiões cristãs. A Reforma Protestante, de John Knox, é um exemplo de como a imagem do instrumento foi alterando-se com o tempo: tocar gaita-de-fole passou a ser um pecado na Escócia do século XVI."


Pois é... muito tem mudado desde aqueles dias da segunda grau quando a gente escrevia na diaryland. A idéia de blog dá muita esperança para mim nesse momento. Espero que continue a ser assim. Vou tentar explicar tudo, dá um tempinho só e eu prometo que vai entender melhor. Eu tenho que descobrir como as palavras jazem de baixo do mundo visível e como elas servem de alicerce do mesmo.