“Até amanha?” ela me perguntou
e senti a incerteza de uma frase que termina
com um ponto de interrogação.
E se o amanhã nunca vim, até quando então?
Quantos amanhãs levam para que esta esperança
se converta em realização?
Quantos ontem hei de contar
até que o passado ao presente se deixe entregar?
E quantas noites cegas dormirei de olhos fechados
para que estas constelações estrangeiras passem,
e o amanhecer de todos os lados
faça com que belezas brasileiras rebrotem?
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