Como se fala aquela expressão? Divisão das águas.
Hoje a noite entrei no Dunkin Donut's bem pertinho daqui na esquina. Fui comprar umas rosquinas e deixei meu Livro de Mòrmon em frente do caixa quando fui pegar minha carteira para pagar. Quando o homem do caixa o viu, ele perguntou:
"Esse livro aí, ele é bem escrito?"
"Sim, já ouviu falar deste livro?"
"Bem... tenho muita curiosidade sobre a natureza verdadeira das escrituras. A Bíblia é impenetrável (incompreensível). O Al Corão já é mais fácil para ler. Queria saber como é esse livro que você tem."
"Considerando que ele foi escrito por um adolescente que tinha menos que três anos de educação formal, para mim é uma obra extraordinária. Isso é, pelo menos para mim."
"Mas o livro é bem escrito?"
"Ele é 'bem escrito,' sim."
"Tudo bem então."
Finalmente estou para chegar no meu ritmo certo. Estou cansado de viver olhando para trás, procurando um contexto para tudo que há de vir. Não existe contexto real para o futuro. Ele vem na forma de unidades bem uniformes, quantificadas, em quadrinhos submissos que pareçam ser mais compreensíveis...o amanhã em minutos, horas, dias, meses. O homem procura tornar tangível as illusões que o perturbam. Na verdade o futuro e o tempo vem como um rio, as margens do presente a transbordar. Ah leva muito tempo para eu poder coligar os meus pensamentos e traduzí-las em palavras, mas acho melhor assim do que procurar aprender essa arte numa sala de aula. Acho que isso não é possível. Seria igual àquilo que já mencionei...procurar entender amanhã hoje na escuridão da noite. Será que se pode codificar a intuição. Ela transcende essas regras e leis cativas.
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